Cruzeirense, no entanto, pede discernimento, já que o time não pode ser culpado pelo ato cometido por torcedores - que imitaram som de macaco para o jogador
Tinga foi convidado de Fátima Bernardes nesta segunda (Foto: Reprodução / Tv Globo)
O volante Tinga espera por punição no episódio de racismo que sofreu no jogo contra o Real Garcilaso, no Peru, semana passada. Mas é comedido ao falar do que pode ser feito. E lembra do cenário de pobreza que viu na cidade de Huancayo, onde os times se enfrentaram, e da alegria que a delegação cruzeirense proporcionou aos moradores locais.
- (Sobre ter punição) tem que ver porque foi o torcedor. O time não tem tanto a ver com isso. Mas tem que haver algum tipo de punição - disse o jogador, que participou nesta segunda-feira do programa Encontro com Fátima Bernardes. No palco, assistiu à apresentação do amigo Serginho, da banda Pápas na Língua
Tinga de lembra dos momentos de alegria que ele e os companheiros desde a chegada ao Peru.
- Muita gente me perguntou: você perdoa? Quem sou eu para perdoar. Em casa, pensei que muitos peruanos devem sofrer esse preconceito quando saem do Peru para trabalhar. Fiquei muito surpreso porque o lugar era muito pobre, estávamos alegres de ver a alegria deles nos vendo. Não esperava que iria acontecer naquele lugar. O choque maior foi esse. Aí você vê que educação é fundamental. Talvez eles não tenham a educação que nós temos. Aqui no Brasil temos uma educação melhor, mesmo não sendo a que queríamos.
Veja a entrevista completa no site do Encontro com Fátima Bernardes.
Jogador do Cruzeiro dança ao som da banda Papas na Língua (Foto: Reprodução / Internet)
Fonte: Globo Esporte
Tinga foi convidado de Fátima Bernardes nesta segunda (Foto: Reprodução / Tv Globo)